terça-feira, 3 de junho de 2008

cair.

"destino é aquilo que sai de você e enfrenta o mundo"

meu peito aberto prum mundo fechado, o teu. não sou a manhã fria de um verão quente. sou o cobertor caído aos pés da tua cama, de tanto te mexeres enquanto dormes. eu caio de sono teu. eu sonho caindo por ti. eu caio sonhando contigo. e eu leio Caio quando quero sonhar contigo. sem graus pra medir a temperatura do teu olhar me seguindo as costas. eu sinto queimar como faíscas de um fogo de artíficio. os pêlos do corpo passeando apressados arrepiados erguidos na pele. pontinhos que formam, bonitinhos assim. sinal de que estás por perto. meus sinais te conhecem. eu faço sinais pra que me reconheças. um pequeno pedido proferido por lábios que sabem de vida e têm gosto de não-se-dizer como aquelas flores que eu nunca, nunca comi. eu comia flores pra ficar mais delicada. mas a delicadeza me foi embora e me ficou no lugar a saudade, por isso como nuvens. a necessidade da palavra prosa vento rosa por todos os cantos do quarto peito agora sempre. não quero fazer sentido se você é uma bagunça. já te dei a mão e já saltei contigo, só falta a gente cair. fall, you know? again.

2 comentários:

Salve Jorge disse...

Cair
Cai

Ir

Cria
Asas...

L disse...

E assim a gente vai amando,se entregando e quando vemos, somos mais o outro do que a n�s,o amor faz a gente se desconhecer e ter medo de n�s mesmos por sentir um sentimento t�o forte pelo outro.



"As coisas e as pessoas que fazem parte da minha vida v�o aos poucos entrando em mim; depois de algum tempo j� n�o sei dizer o que � meu e o que � delas. Mesmo assim, bem no fundo, h� coisas que s�o s� minhas. E embora me assustem �s vezes, � delas que mais gosto..."