sábado, 24 de maio de 2008
homesick.
as minhas mãos abrindo uma folha de caderno que contém o pedaço de vida que eu levo nos pés. eu não tenho nada a dizer a não ser que eu queria ser vento hoje e entrar em um lugar pra bagunçar os cabelos das pessoas e mexer nas coisas arrumadas. porque eu sacudo o que é estático só de olhar, meu amor. não que seja bom, nem é. eu só o faço porque não sei fazer mais nada. flores murchando e outras brotando. o que eu posso dizer? não é minha culpa. meu excesso de sono é tudo aquilo que ninguém sabe. é tudo aquilo que outrora eu fui. é tudo aquilo que eu quero ser. e só tô cantando hoje porque a música acabou. me diz o que pensas que eu ganho uma moeda. compro montanha e as movo por mim mesma, não por fé. não vou fazer nada que te desgaste o coração. deixa o meu quieto aqui dançando em uma caixa que não é de música e nem tem bailarinas de vidro. é uma caixa rasgada e muito feliz por ser uma caixa rasgada. eu não vou aceitar que a página seja arrancada sem que eu colha a lágrima que cai do botão de rosa. botão de rosa não tem casa, isso sim é triste.
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