segunda-feira, 5 de novembro de 2007

inventar-te-ia.


entrelaço meus dedos no teu cabelo,
são meu pedaço se vida
sustentas-me com cada passo que dás
nessas ruas tuas, portanto, minhas.
o que olho de lindo que não tem o teu toque?
perfumas-te com poesia.
abraço o espaço que separa
quase o estrangulo.
vês em mim o teu nome cravar-se?
sou tua, sou tua.
desfaço o laço dos cadarços
quero andar descalça
porque há muita areia no chão
e escrevo meu amor nela,
com cada pegada que deixo.
o que eu não daria
por um segundo desfeito nos teus lábios.
É certo, meu amor,
se não existisses,
eu inventar-te-ia.
Juntamente com um mundo nosso
colorido ou pálido.

Um comentário:

Patrícia Lino disse...

(São sete da manhã, preparo-me para mais um dia. A minha cara de sono é a cara mais horrível de todas as caras.)


Apetece-me dizer que te amo. Que te amo, meu amor, com tudo o que em mim, vive. O que tudo em mim, grita por ti. Por nós.