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sou eu rastejando feito cobra-música no rádio que só existe na tua cabeça. e tu és aquela música que eu quero ouvir. manhãs sendo descobertas com um nome sendo gritado na boca das crianças : não é o meu. o medo de que o dia chegue e eu esteja parada sem uma flor na mão. eu sempre tenho um ramalhete. os dedos atrapalhados e tremendo como formigas afogadas em água com açúcar: não se acalmam. tu és o último suspiro e sempre o meu mesmo pedido. páginas marcadas com sentimentos de que. preciso achar um bolso pra me esconder. talvez amanhã não seja tão rápido e haja mais tempo para as nuvens caírem e beijarem os machucados, tão doce tão doce. como passarinhos cantando em bemol. tayná, tu tens de ensinar a vida a andar. claro, mas antes eu tenho que aprender a não cair quando tu falares meu nome.
3 comentários:
Fúria e doçura.
Ótimas matérias-primas - mas precisa ter mão certa para dosá-las.
E é por isso que acho tão bom vir te visitar...
Beijos, querida.
tu não conjugas o lhe amo para você mesma de ti.
(agora você faz parte do meu dois pontos bárra bárra)
Cerejeiras, tão doces.
E porque até no teu silêncio entendo? Eis o mistério.
(não sabia, mas pensamos em coisas quase parecidas no amanhã)
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